sábado, 28 de junho de 2008
Viva a tecnologia!
Quando eu era pequena gostava de ver "Os Jetsons". Era um desenho animado de uma família que vivia no futuro. Os carros voavam, a empregada doméstica era um robô. Tirando os exageros, eu adorava todas aquelas projeções futurísticas. O mais legal era o telefone deles. Tocava o telefone e quando atendiam aparecia uma tela e podia-se conversar vendo a pessoa do outro lado da linha. Eu ficava pensando em como seria legal ter um telefone destes, a única coisa chata era ter que estar arrumada em casa, pois não conseguia imaginar atender o telefone e o indivíduo do outro lado me ver toda descabelada, desajeitada...etc.
Eis que o futuro chegou, e muito rápido diga-se de passagem! Dia 21 de junho foi o niver do meu paizinho!!! E o incrível é que a muitos quilômetros de distância a tecnologia me permitiu participar da festa! Graças ao skype cantamos parabéns juntos, sorrimos e visualizamos os sorrisos recíprocos. Eles cortaram um pedaço do bolo do lado de lá e nós cortamos do lado de cá! Uau! É incrível perceber como o mundo ficou pequeno!
Demorei a postar no blog, mas ainda está em tempo de desejar um feliz aniversário para o meu pai, afinal o ano está apenas começando e o que desejo a ele é o que desejo pra vida toda, ser feliz! Te amo pai!
Kiss! Lehitraot!
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Viajar é preciso?
“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink
Li essa frase e achei muito verdadeira, mas pra complementar com o que acredito, penso que se pode viajar sim, por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Nem todos tem a possibilidade de pôr o pé na estrada literalmente e nem sempre quem os põe está com a mente e o coração aberto pra perceber, entender, assimilar e trazer pra si todo o aprendizado que se tem quando vivenciamos um novo lugar, uma nova cultura, um novo povo. Porque é preciso vivenciar e não simplesmente passar. Acredito que se o indivíduo estiver isento de conceitos e pré conceitos, estiver aberto a novos conhecimentos, e não acreditar em tudo que se é dito sem questionar, este pode sim viajar e crescer muito como ser humano ao descortinar um novo povo, um novo país, uma nova cultura através de informações, seja de livros, TV ou de histórias vividas por uma outra pessoa. Se cresce pelo que se vive, mas se cresce também quando estamos abertos a receber as novidades que o outro nos trás, quando se tem um olhar alargado para o conhecimento do outro, aberto a novas experiências culturais e para o respeito à diferença. Eu estou aprendendo muito e acredito que muitos também estão, e digo isso sem falsa modéstia!
quinta-feira, 5 de junho de 2008
Shavuot ou festa da colheita.
Kiss! Lehitraot!
Mensagem do dia!
segunda-feira, 2 de junho de 2008
Savlanut!
Ontem fomos a Jerusalém. Confesso que era um dos lugares que eu mais guardava expectativa. Mas devido a problemas logísticos, ou seja, má organização somado a visita do primeiro ministro a Jerusalém, ficamos a maior parte do tempo esperando. Não consegui conhecer realmente Jerusalém, mas o pouco que vi muito me encantou! Fomos no Kotel. Pra minha surpresa é menor do que eu imaginava. Cheguei perto do muro, pelo lado das mulheres. Passei vergonha logo na entrada, pois estava de vestido, destampado em cima. Ao entrar, tinha umas mulheres que falaram comigo,ou melhor, gritaram. Eu e o hebraico ainda não nos damos bem, então tive logo um pensamento bem brasileiro, de que as mulheres queriam me pedir dinheiro, queriam me vender alguma coisa. Me apressei a dizer lo, lo, lo... que é não em hebraico, mas elas continuaram em cima de mim e cada vez mais exaltadas, até que uma delas jogou um pano nos meus ombros que me cobriu. Só então entendi que eu não podia chegar perto do muro vestida daquele jeito. Mesmo assim, ainda fiquei pensando se eu não teria que pagar por aquele pano e fiquei olhando ao redor pra ver se elas não tinham me enganado. Mas eu não fui enganada, mas sim estava enganada, e ainda devo me enganar muito por aqui. Savlanut, ou seja, paciência! Esta é a palavra que mais ouvimos desde que chegamos. Dia 17 voltaremos em Jerusalém e certamente será bem melhor!
Kiss! Lehitraot!